domingo, 28 de março de 2010

São tantas mudanças...

Faz tempo que não atualizo aqui... mas também, ando tão ocupada que tem horas que nem eu sei como consigo fazer tanta coisa com apenas 24h, mas não reclamo não, nunca estive tão bem comigo mesma e com minha vida profissional, a emocional não está do jeito que eu gostaria, mas parece estar sob controle...

Tantas mudanças me aconteceram, emprego novo, cargo novo, salário novo, amigos novos, amores novos e antigos tentando um nova roupagem, mas uma segurança maior nas coisas, mesmo com as antigas e novas confusões que rondam minha cabeça e coração... sinto-me mais dona de mim e sob controle de minha vida e decisões... e por incrível que pareça aprendendo a ser menos impulsiva, pensando mais a logo prazo, apesar da minha eterna pressa de viver...

Não sei se posso dizer que alcancei o meu equilíbrio que sempre quis, mas acho que posso admitir que estou no caminho certo... Só preciso pedir a Deus que me permaneça assim ou só me ajude a melhorar a cada dia...

Bom... são tantas mudanças que nesse exato momento prefiro observá-las, vivê-las e quem sabe depois aqui escrevê-las, pois isso fico por aqui... até uma próxima atualização ou revolução rsrsr...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Texto que achei e coube direitinho no que eu queria te dizer...

Que o outro saiba quando estou com medo e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que eu me preocupo com ele, e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: "Olha estou tendo muita paciência com você!"

Que se me entusiasmo por alguma coisa, o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: "Mas que chateação essa sua mania, volta para cama!"

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro - amigo, filho, amante, marido - não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro, entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa... uma mulher.