domingo, 27 de dezembro de 2009

Texto de Charles Chaplin... simplesmente descreveu tudo o que eu gostaria de descrever...

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.

sábado, 26 de dezembro de 2009

...Não sei o que fazer... mas "Mesmo caminhando em dor, sou mais que vencedor..."

Confesso... naquele dia, voltando pra casa, dentro do ônibus, chorei... Chorei porque apesar de tentar não sentir, doeu... e tá doendo agora também...
O que faço com algo que não escolhi, não desejei, pelo menos não desse jeito, que veio sem pedir licença e tomou de conta dos pensamentos, intenções, ideias?
O que faço?

Que vai passar eu sei... tudo passa e sou a prova viva disto, mas tá doendo é agora e não depois... e pra piorar, tá doendo te querer tão bem e não poder fazer metade do que gostaria... Dói o simples fato de eu não poder fazer absolutamente nada pra mudar isso, que droga!!! Que droga!!!!
Não é justo!!! Sempre a mesma história, sempre!!!

O que faço com algo que tanto quero, mas parece que nunca vou ter? Que Droga!!!
As vezes odeio isso, as vezes não, eu odeio isso mesmo!!!
Coração burro, burro, burro...
Nós também somos burros, só damos chance ao que queremos e pouquíssimas vezes a quem nos quer e assim acabamos na mesma droga de lugar, com a mesma droga de sentimento!!! ahhhh!!!

Sim, estou me revoltando!!! Me cansando!!! Me confessando!!! Me magoando!!! Me decepcionando... desacreditando...
E principalmente: me entristecendo cada vez mais...
As vezes queria ser menos boba e principalmente parar de sentir, mas como uma música que ouvi: "Mesmo caminhando em dor, sou mais que vencedor..."
...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Confusa...

Ai não aguento mais!!! Um dia tô feliz cheia de esperanças, no outro estou triste e desacreditada, não posso viver assim na dúvida!!!!
Enquanto escrevo textos e mais textos escondida, inspirada em um único motivo, parece que não sou o mínimo motivo de nada para o mesmo... Tô cansada... muito cansada...
Será que não mereço uma vez, uma única vez acertar esses "ponteiros" e fazer eles pararem de andar em caminhos contrários?
Eu queroooooo!!! E já que não posso decidir por ninguém, vou pelo menos acabar com a dúvida...
Estou decidida!!!
Prepare-se, agora sim você vai saber como sou direta e objetiva...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Indicação, descrição...

Antão, um amigo meu, analisando eu e meu blog, deu a seguinte poesia de Drumond como descrição:

Mundo grande - Carlos Drummond de Andrade

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.

Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.

Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem... sem que ele estale.

Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma, não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?

Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)

Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.

Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.

Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! Nós te criaremos.

Adorei!!! obrigada!!! =D