segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não posso obrigar ninguém a nada...

Não posso obrigar ninguém a nada... você entendeu tudo errado, absolutamente tudo errado...
Expliquei, me reexpliquei, tentei te mostrar o que houve e caminhos menos trágicos e radicais a se tomar, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Queria que você entendesse, visse as coisas como realmente são, conversasse comigo e juntos desfazermos um tamanho mal entendido mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Tô chateada com vontade de te sacudir até que entrasse na sua cabeça o que tento te dizer, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Tenho uma amizade sincera e leal a oferecer, uma amiga pra todas as horas e que fala e faz um monte de loucuras pra você sorrir, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Queria que você parasse com bobagem e não jogasse uma amizade tão legal fora, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Queria muito dizer um monte de coisa pra você, te provar que está errado e fazer você valorizar nossa amizade como eu valorizo e quem sabe até lutar por ela como eu estou ainda lutando, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Queria escrever mais uma porrada de coisa que estou pensando, sentindo, mas confesso que já sinto que não devo, pois além de você e nossa amizade, existe eu também... e eu...
Não posso obrigar ninguém a nada...
Gostaria que você lêsse esse post e finalmente entendesse o que eu queria dizer desde o inicio e acabasse com essa bobagem de uma vez por todas, mas...
Não posso obrigar ninguém a nada... nem alguém a tudo, mas... confesso que eu estou morrendo de vontade e queria muito...

Um comentário:

O Cínico disse...

Lembrei-me da montanha russa e resolvi sacar se estava numa ledeira, a subir ou a descer. Apareci a ponto de ver o final do loop, e nada mais há do que cabelos meio desgrenhados, um rosto cansado e uma coragem imensa de despir os sentimentos (como quem tira de si um jugo) e atirá-los à cara de qualquer cybernauta, sem pudor algum.
Aqui, Paula, você se mostra frágil e poeticamente bela, como uma mulher humana qualquer, que a seu modo vive, ama e sofre...
Parabéns pela serenidade que, na verdade, nunca pude notar ao olhar no teu olho.
Antão